sábado, 27 de junho de 2009

Nossa Língua Portuguesa

Olá, pessoal!

Pra quem gosta do programa "Nossa Língua Portuguesa", apresentado pelo professor Pasquale na TV Cultura, segue alguns links interessantes!

Espero que gostem!

http://www.youtube.com/profile?user=radarcultura&view=videos&query=nossa+l%C3%ADngua

http://www.youtube.com/profile?user=cesarmota&view=videos&query=nlp

Redação - Elementos da Narrativa - Parte 2 - 2

Redação - Elementos da Narrativa

Redação - Tipos de Texto - Parte - 2 - 2

Redação - Tipos de Texto - Parte 1 - 2

TEXTO DISSERTATIVO

O texto dissertativo é composto por três partes essenciais:

- Introdução:

É um bom início de texto que desperta no leitor vontade de continuar a lê-lo. Na introdução é que se define o que será dito, e é nessa parte que o escritor deve mostrar para o leitor que seu texto merece atenção.
O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara, existem assuntos que abrem espaço para definições, citações, perguntas, exposição de ponto de vista oposto, comparações, descrição.

A introdução pode apresentar uma:
- Afirmação geral sobre o assunto
- Consideração do tipo histórico-filosófico
- Citação
- Comparação
- Uma ou mais perguntas
- Narração

Além destes, outras introduções podem ser empregados de acordo com quem escreve.

- Desenvolvimento:

Na dissertação a persuasão aparece de forma explícita, essa se faz presente no desenvolvimento do texto. É nesse momento que o escritor desenvolve o tema, seja através de argumentação por citação, comprovação ou raciocínio lógico, tomando sua posição a respeito do que está sendo discutido.
O conteúdo do desenvolvimento pode ser organizado de diversas maneiras, dependerá das propostas do texto e das informações disponíveis.

- Conclusão
:

A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi dito, cabe também a essa parte responder à questão proposta inicialmente, expondo uma avaliação final do assunto.

TEXTOS DESCRITIVOS

Descrever é uma atividade na qual se utilizam os sentidos (visão, audição, gosto, talo e olfato) para captar a realidade e traduzi-la num tecido verbal. Ou seja, a realidade que nos cerca pode ser apreendida pelos sentidos depois interpretada através de imagens lingüísticas.

Desenvolver a percepção sensorial (referente aos sentidos) para descrever significa despertar os sentidos às vezes adormecidos ou embotados e, além disso, exercitar a nossa imaginação criadora.

O texto descritivo, desse modo, vai se caracterizar pela exposição de detalhes significativos de pessoas, objetos e situações, levantados a partir de um exercício de percepção sensorial e de imaginação criadora. No entanto, não é muito comum a criação de textos descritivos puros. Eles sempre aparecem incorporados as narrativas ou auxiliando a argumentação.

Trata-se de um recurso que, bem utilizado, enriquece, portanto, outros tipos de texto: a narração de um acidente, por exemplo, deve contar com a descrição de lugares e pessoas; uma dissertação pode descrever dados e situações que contribuam para a construção dos argumentos.

Há descrições literárias e técnicas. Nas primeiras, o que importa é a transmissão de impressões que o objeto desperta em quem descreve; e, de fato, uma interpretação daquilo que se vê. já as segundas se constituem em um detalhamento de características, objetivando a exatidão, uma espécie de fotografia do objeto visto.

“um bom observador sabe que, em todos os seres, objetos e paisagens, há
pormenores que os individualizam e que impressionam os sentidos”.

TEXTOS NARRATIVOS

A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.

Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros.

O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.

Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.

Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.

Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.

OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.

Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.

Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.

Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.

Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.

Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.

Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas podemos ainda destacar uma parcela dos textos jornalísticos que são escritos no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias, entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo) como as piadas, a literatura de cordel, etc.

Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas vão surgindo novos tipos de textos narrativos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009



Existem basicamente três tipos de texto: descrição, narração e dissertação.

De maneira simples, poder-se-ia dizer que a descrição é o registro de características de objetos, de pessoas, de lugares; a narração é um relato de fatos contados por um narrador, envolvendo personagens, localizadas no tempo e no espaço; e a dissertação é a expressão de opinião a respeito de um assunto.

Na prática, não é simples assim: esses tipos de texto se misturam. É possível a identificação de elementos descritivos, narrativos e dissertativos num mesmo texto, com predomínio de uns ou de outros. O relato de uma viagem, por exemplo, poderá ser predominantemente narrativo, mas também incluir descrições de pessoas e lugares visitados e ter como fecho uma reflexão sobre a importância do lazer na vida das pessoas, um elemento dissertativo, portanto.





No processo de leitura e construção de sentido dos textos, levamos em conta que a escrita/fala baseiam-se em formas padrão e relativamente estáveis de estruturação e é por essa razão que, cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são incontáveis as vezes em que não somente lemos textos diversos, como também produzimos ou ouvimos enunciados, tais como:
“escrevi uma carta”, “rebeci o e-mail”, “achei o anúncio interessante”, “o artigo apresenta argumentos consistentes”, “fiz o resumo do livro”, “a poesia é de um autor desconhecido”, “li o conto”, “ a piada foi boa”, “que tirinha engraçada”!, “a lista é numerosa”.
E a lista é numerosa mesmo! (história em quadrinhos, tirinha, charge, crônica, miniconto, fábula, poesia, anuncio, cartaz, artigo de opinião, artigo de divulgação científica, piada, bula, horóscopo, dentre outros) Tanto que estudiosos que objetivaram o levantamento e a classificação de gêneros textuais desistiram de fazê-lo, em parte porque os gêneros existem em grande quantidade, em parte porque os gêneros, como práticas sociocomunicativas, são dinâmicos e sofrem variações na sua constituição, que, em muitas ocasiões, resultam em outros gêneros, novos gêneros.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Bem vindos!

olá! Desejo a todos vocês minhas boas vindas!
Grata.
Jack